terça-feira, 4 de setembro de 2007

Sobre o (nosso) Amor

Era um dia qualquer de outubro de mais ou menos um ano atrás.
A garota diferente, de nome diferente e cabelos diferentes vivia mais um dos seus entediantes dias normais.
Um garoto não tão normal assim, cansado dos seus dias normais assim, sem querer, encontrou uma tal garota diferente. E seu mundo que andava um tanto sem cor ficou então um tanto rosa, tão rosa quanto o cabelo dela.
Mas como em toda história de um casal que será um dia feliz, a aproximação não é imediatamente feliz assim.
Ele sabia quem ela era (amiga de escola da irmã mais nova), ela até sabia da existência dele (irmão mais velho de uma amiga da escola), mas não era nada demais que se pudesse relevar.
Precisou apenas de tinta rosa nos cabelos, um e-mail anônimo e uma mocinha curiosa para começar a história de um amor diferente de qualquer outro amor das histórias sobre as quais se tem notícias por aí.
No começo, uma brincadeira esquisita, mas que rendia boas gargalhadas e muitos segredos entre amigos; um convite para tomar um sorvete que resultou em uma tarde inteira num banco de praça contando casos e conversando sobre música; e uma leve bronca por ter chegado tão tarde em casa.
Mais tarde vieram as novas conversas, os novos passeios, os novos olhares, o inevitável constrangimento antes (e depois!) do primeiro beijo. Mais segredos.
A garota que tinha medo de se apaixonar pensou não ser tão ruim entregar o coração. O garoto que não pensou se apaixonar, teve medo de perder o pouco (que seria muito), mas não menos importante, sentimento que descobrira ali.
As semanas passavam, e com elas, a cada vez maior necessidade que nasceu dentro daqueles dois corações.
E ninguém sabia. Era melhor assim.
Veio o primeiro mês, vieram os amigos, as datas comemorativas, os primeiros presentes, os mais alguns corações maltraçados em meio as folhas dos cadernos, agendas e blocos de anotações colocados junto ao telefone. Veio o primeiro "eu te amo", a primeira lágrima de emoção, a primeira promessa de um amor pra durar.
Passaram mais meses, mais amigos, mais beijos e carinhos, mais saudades. E chegaram os planos (quantos planos!), afinal, toda história sobre um casal que descobre o amor tem muitos planos.
As tardes em um banco de praça foram se tornando tardes deitados em um lugar qualquer, olhando um céu qualquer pensando num futuro qualquer, com cores, corações, sorrisos e uma vida feliz.
E os dois que sabiam tão pouco sobre sentimentos e não temiam pouco entregar o coração, aprendiam juntos. Descritos nas linhas de Vinícius, crescia a certeza do amor total que viveria "dentro da eternidade e a cada instante".
E como uma boa história de um amor feliz para sempre (desses que existem!), não há um ponto marcando fim, mas três pontinhos, que remetem a um longo futuro de longas histórias sobre duas pessoas (não tão normais assim) e a maior das sensações humanas...

3 comentários:

  1. oi meu bem...
    bom ainda vou aprender com vc a ser bom com as palavras....
    só posso dizer no momento feliz meses!

    =)

    te amo cada vez mais!
    milhões de bjinhux pra vc!

    e brigadu por tudu!

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  2. Nova postagem em Shan!
    Linda como todas.
    Parabéns!!!
    Bj

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  3. Ei Shan, adoro historias de amor bonitas como as suas!!! bjim...

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