segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Era menina-moça, devota de Santo Antônio. Não acreditava em príncipe, mas sonhava ser princesa. Gostava de vestido rodado, de renda e sianinha. Brincava de esconde de si mesma vez ou outra, até se render ao batom vermelho na frente do espelho. Olhava a janela com olhos perdidos. Horizonte e pôr-do-sol se misturavam na cabeça dela. Era ela e todo mundo ao mesmo tempo. Era essência e forma. Era coisa bonita de se ver.

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