segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rezava todo dia pra Santo Antônio, não deixava em paz o santinho, mas não era pra arrumar marido, namorado, nem tico tico no fubá. Precisava mesmo era encontrar coisa perdida, que a cabeça de nuvem deixava tudo passar. O batom, o brinco de flor, o colar de conta colorida, o diário de histórias não vividas. Não tinha memória pra guardar tanta coisinha, quando na lembrança só cabia mesmo memória inventada, sonho de sonhar acordada.

Um comentário:

  1. Adorei o texto!
    Mas não reze mais para Santo Antônio, reze para São Longuinho , hihi ^^

    Beijinhos :*

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