sexta-feira, 29 de junho de 2007

Dos (nossos) romances de cinema


Fim de semana, nada socialmente interessante pra fazer. Por que não passar na locadora e pegar um filmezinho romântico dessa vez? Assistir com a mamãe, com a amiga que também não ia fazer nada, com o namorado de vez em quando, sozinha que seja. Por que não?
Tem a personagem principal, e tem a melhor amiga. E tem a principal se fazendo de melhor amiga e a melhor amiga se fazendo de principal. Tem o bonitão que não vale nada. E tem os olhos azuis (ou da cor que for) do cara bonitinho que sabe fazer a principal (ou a melhor amiga, em certos casos) se sentir a pessoa mais feliz do mundo. Tem os Jude Law's e as Cameron Dias' (e os milhares de ouros atores preferidos), tem os velhinhos que dão sempre os conselhos certos.
E tem os beijos, os abraços, os sorrisos. Estes últimos não só dos personagens, mas os seus. Sem esquecer dos chocolates e pipocas e besteirinhas que sempre estão do lado.
Uma gargalhada aqui, uma lagrimazinha ali, uma trilha sonora que te balança toda, uma estória que você assiste pensando ser tudo que você precisava naquele momento.
E tem os créditos do final. E é depois deles que vem o filme em si, em todas as cenas que passam pela sua cabeça. Não só pela vontade de ter um final mágico, mas pela certeza de que vale a pena tentar (pelo menos isso) viver um final desses todos os dias. Porque possível é, mas às vezes a gente esquece. E num fim de semana qualquer sem nada socialmente interessante pra fazer você pega um filmezinho de amor na locadora e relembra de tudo.
E se sente assim, românticamente feliz.



P.s.: "O amor é filme; eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama."

2 comentários:

  1. Ai Shan que delícia de crônica!?
    Deu até vontade de ver um filminho agora...
    [...]
    hehehe
    Beiju

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  2. Estava "viajando" pelos blogs alheios e encontrei o seu. Muito bom por sinal.

    Amei esse post em especial.

    Parabéns

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