quarta-feira, 11 de julho de 2007

Dos escritos - parte I



Ela nunca esqueceria aquele 25 de agosto de treze anos atrás (um dia depois que completara seu décimo aniversário), quando sua irmã mais velha sumira pelo mundo, mas deixara um último presente: em cima do velho sofá azul, um caderno pequeno de muitas folhas levemente amareladas e uma capa bordada com um bilhete na primeira página, que dizia alguma coisa sobre buscar a felicidade independente do julgamento das pessoas, mesmo que fosse preciso abandonar tudo que conhecia se acreditasse não estar ali e nunca esquecer da importância de saber amar e entender que, apesar do tempo e da distância, há amores que são eternos, como o amor que uma sentia pela outra.
Ela nunca esqueceria...

5 comentários:

  1. Triste e bonito, realmente tem certas pessoas que não se esquecem, perto ou longe delas.

    Gosto de textos curtos, peninha que quase nunca consigo fazê-los.

    Seu blog vai para minha lista de links tb, é muito bom... esses dias eu li um texto sobre saudade qeu eu amei, até mandei para um amigo especial.

    Bjos.

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  2. Foi o seu texto sobre saudade, o titulo é "Dessas coisas que a gente tem que aguentar". Eu gostei tanto que mandei pra um amigo.

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  3. Ei moça branca... hehehe eu ate arrepio qdo leio suas historias... elas dizem tanto... num espaço tão pouco! vc me fez ficar com vontade de escrever assim (so vontade, seu talento é inconfundivel)... depois vc passa no meu blog e escrevi uma coisinha... bju

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  4. Grande escritora você...Em cada texto ou mesmo palavra, um ponto de partida para reflexão e identificação pessoal. Estou agora num sofá azul. Coincidência??? Tinha que ser azul. rsrsrsrs

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  5. ê eu q adoro essa escritora, de fato me identifico com os textos dela e conhecer pessoalmente a minina do sofá azul então... é um sonho...

    bju grande Shantal-Lis. parabéns!

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