quinta-feira, 20 de novembro de 2008


Não se sabe se a redoma foi quebrada antes da hora ou se chegou o momento de cair a última pétala, só se sabe que com ela cairam sonhos e a certeza do amor eterno, do conto-de-fadas real, do beijo miraculoso.
Nasceu a angústia, a dor intensa que remédio algum aplicado na veia poderia curar.
Lágrimas e noites insônes servem de plano de fundo dessa cena da cruel vida real.
Para os fracos, o fim. Para ela, a hora de tirar os sapatinhos de cristal e pisar no chão, a caminho da escada que a levará ao fundo do poço, mas que continuará lá para quando voltar. Porque ela voltará, e calçará então as sandálias - nem de plebe nem de realeza - de gente normal, e depois de tomar toda a chuva e atravessar a ventania, escalará o arco-íris e, lá de cima, olhará o mundo sob o pôr-do -sol.
Como é bom olhar o pôr-do-sol.



PS: O que nos faz melhor ou pior não são os acertos e os tropeços em si, mas a forma como encaramos cada um deles.

2 comentários:

  1. Ei Shantal.
    Vlw pelos parabens.
    E desculpe tb pelo atraso, eu entro raramente no meu blog.
    Brigadao.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  2. Ola!
    Muito bom o texto!
    e os novos quando vem??

    Estou no aguardo.

    ResponderExcluir